Resenha do Livro "Um Verão que Mudou a Minha Vida"

“Um Verão que Mudou a Minha Vida” assim como Sarah Dessen afirma, é tudo que uma garota quer em um verão e ainda acrescento que não é apenas uma história, mas sim uma lição de vida sobre amizade, família e o valor do amor.
A estação mais prazerosa para Belly é o verão, nesses meses de sol radiante é que ela começa a viver verdadeiramente, pois ela se encontra com Beck, a melhor amiga de sua mãe, e seus filhos Jeremiah e Conrad, com quem ela e o irmão Steven cresceram. Porém nesse verão tudo pode acontecer, logo agora, com quase dezesseis anos, ela começa a desperta os olhares dos garotos que antes nem a enxergava, porém ela só queria que uma pessoa a notasse, o misterioso e sedutor Conrad a quem ela ama desde os onze anos de idade, sendo esse amor por um tempo ocultado por ter certeza que nunca iria ser correspondida, contudo nesse verão ela se relaciona com Cam e se ver entre o ciúme de Jeremiah e Conrad, e como esta totalmente preocupada com sua vida nova de meninos e festa, acaba não percebendo algo que ronda Beck e Laurel e que pode fazer todos na casa de veraneio pensar que poderá ser o último verão de suas vidas.

Essa leitura era a que eu estava precisando no momento, eu me apeguei ao livro de tal forme que quando terminei eu queria um zilhão de continuações. A narrativa é em primeira pessoa, por Belly, e a partir do seu momento presente ela retomava fatos do passado que me situava na história, como o inicio de sua paixão por Conrad, o seu primeiro beijo com Jeremiah e seus momentos especiais naquela época do ano. Jeremiah é muito engraço (I love you *-*) e ao contrário de nossa amiga Belly eu me apaixonei por ele não pelo Con (ele é muito parado), adoro pessoas engraçadas e me senti desesperada quando vi ele chorando (#naofalomaisnada). Algo que não gostei no livro foi o final, fiquei muito curiosa para saber mais detalhes do que estava acontecendo e os errinhos de digitação (mas superei isso por não afetar a leitura do livro). Beck e Laurel são amigas, mas com jeitos totalmente opostos, enquanto a primeira é carinhosa e companheira, a segunda é reservada e inexpressiva, mas as duas parecem  yin e yang, se encaixam perfeitamente,  eu quis gritar com Belly toda vez que ela brigava com sua mãe e colocava culpa nela de tudo (menina mãe a gente só tem uma!). 

A frase que eu escolhi desse livro foi linda:

“Momentos, quando se perde, não podem ser reencontrados. Simplesmente se vão.”

E para não acabar a lindesa por ai ainda tem o poema lindo que Susannah (Beck) adora, e que eu chorei horrores por que ele vem de todo o desenrolar da história:

- Maggie e Milly e Molly e May

Foram até a praia (um dia, brincar)

E Maggie achou uma concha que cantava

Tão docemente que ela não conseguia se lembrar de

                                    Seus problemas

E Milly ficou amiga de uma estrela perdida

Cujos raios eram cinco lânguidos dedos...

- E Molly foi perseguida por um monstro horrível

Que corria de lado, borbulhando borbulhas,

E May voltou para casa com uma pedra redonda

Tão pequena como um mundo e tão grande quanto

                                   a solidão...

- Pois seja o que for que percamos (como um você

                          ou um eu)

Sempre encontraremos a nós mesmos no mar.

p.s: o livro faz parte de uma trilogia! uuuuuuuuu... 

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