Como falar de Velozes e
Furiosos 6?
Foi o que me questionei
o tempo todo depois que sai do cinema.
A série que se consagrou pela a frase “Correr
ou Morrer” superou o seu último filme e quem achava impossível tantas
continuações que envolvia em seu enredo carros e rachas, ficou surpreso com as
revelações dessa mais nova extensão.
O filmo foi dirigido
por Justin Lin, nascido em Taipei e criado na Califórnia, ele também dirigiu o
filme Annapolis que contava no elenco com James Franco e Tyrese Gibson, o Roman
Pearce em Velozes, além disso dirigiu mais dois filmes da franquia, Velozes
e Furiosos 4 e Desafio em Tóquio (meus preferidos *-*).
Dessa vez o filme se inicia nas Ilhas Canárias e Dominic Toretto (Paul Walker), que tentava aposentar sua vida de velocidade depois do nascimento do sobrinho, se ver em um dilema, pois descobre que sua mulher, Letty (Michelle Rodriguez), está viva, mas para que consiga que ela volte para a família novamente terá que ajudar Luke Hobbis (Dwayne Johson), que para quem não se lembra é um mostro grande que trabalha para a federal (acho que é federal), a desmontar uma quadrilha super, mega, hiper tecnologicamente e velozmente imbatível lidera por Owen Shaw ( Luke Evans). Então todos se reuni de novo e começa as cenas com músicas, sentimentalismo embutido, carros, rachas, hip hop, mulheres seminuas e homens extremamente malhados e que em sua maioria sabem lutar bem, com uma grande exceção para Roman (Gibson) e Han (Sung Kang) O.o
Foi notada durante o
filme a descontração, deixando de lado a seriedade e implantando piadas até nos
momentos críticos, o que deixou, a meu ver, o filme bem mais interessante já
que sai da zona de conforto dos atores de sempre serem sérios e quererem socar
alguém, começando a demonstrarem outras facetas dos personagens, principalmente
do Roman Pearce (Tyrese Gibson) que teve a missão de criar a atmosfera humorística
do filme. Outro ponto a ser percebido é as cenas que se tornaram mais
grandiosas, deixando de lado roubar um cofre pesando toneladas para explodir um
avião que nas palavras de Roman “é um planeta”, e as cenas de lutas e
perseguições que se tornaram mais serias, cheias de “porradas”, principalmente
com o Johson e a mais nova atriz e lutadora de M.M.A Gina Carano. É notável ver
a diferença mental dos filmes assim como dos personagens, se compararmos os
primeiros filmes, apesar de conter ainda o racha e mulheres seminuas isso
agora ficou em segundo plano, pois as histórias mesmo muito mirabolantes, dando um banho de sorte nos personagens, criaram mais personalidades.
O filme em si supera
muito o seu anterior que no meu ponto de vista não foi tão “explosivo” como os
demais, mas ainda não engoli a Carano como atriz, ela praticamente ficou sendo
uma estatua e apreciando o mata mata e o Van Diesel com suas múltiplas frases
de efeitos que davam enfoque no seu rosto e quando eu pensava que ia sair uma
coisa super super era um simples “VAI” . Porém com essa continuação entendi mais
ainda Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio e vou dá meu palpite, acho, quase
que com muita certeza, que no próximo (sim, provavelmente irá ter o sétimo)
iremos ver o personagem Shaun Boswell (Lucas Black), o protagonista delinquente e ainda creio que se o roteiro for original, apesar do principio da série ser o
entretenimento, a junção de Van Diesel, que dividiu o papel de “eu sou o cara”
com todo o grupo deixando o filme relacionado realmente a equipe, e o Jason
Stathan, mas conhecido como Frank Martin de Carga Explosiva, vai ser
maravilhoso.
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